"Foi um pintor na verdadeira acepção do termo, um pintor por instinto, por vocação, por impulso da sua vontade, imperativos que a morte inesperada ceifou sem respeito pela evolução ascensional dum talento privilegiado. Autodidacta, fez dessa condição um símbolo das mais nobres energias; serviu a Arte com o desinteresse, o sacrifício, a ânsia de vencer que leva a todos os triunfos.”
Varela Aldemira, in “Mário Augusto: exposição de Pintura: homenagem póstuma. Lisboa: Sociedade Nacional de Belas Artes, 1942”